quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
domingo, 8 de fevereiro de 2009
ONDJAKI
Este mês de Fevereiro temos em destaque, como :"O autor do mês", o escritor Angolano Ondjaki, que virá à nossa escola no dia 26 do corrente mês! Se ainda não leste nenhuma obra dele aproveita e vai ao CRE, lá encontrarás : "Os da minha rua" , "Ynari", e "Momentos de aqui"
Ondjaki, pseudónimo de Ndalu de Almeida, nasceu em Luanda, em 1977. Fez estudos em Luanda e licenciou-se em Lisboa (Sociologia). Tem experiência na área do teatro e da pintura. Em 2000 obtém o segundo lugar no concurso literário "António Jacinto" (Angola), e publica o primeiro livro (Actu Sanguíneu, poesia, 2000).
Depois de estudar por seis meses em New York (Columbia University, 2003-2004), filma com Kiluanje Liberdade o documentário "Oxalá Cresçam Pitangas - histórias da Luanda". Foi laureado pelo Grande Prémio de Conto «Camilo Castelo Branco» 2007 pelo seu livro «Os da Minha Rua».
É membro da União dos Escritores Angolanos. Alguns livros seus foram traduzidos para francês, espanhol, italiano, alemão, inglês e chinês.
LIVROS
“Actu Sanguíneu" (poesia, 2000)
"Bom Dia Camaradas" (romance, 2001)
"Momentos de Aqui" (contos, 2001)
"O Assobiador" (novela, 2002)
PRÉMIOS
1.-"Actu Sanguíneu" (poesia) Menção Honrosa no prémio António Jacinto (Angola, 2000)
2.-"E se amanhã o medo" (contos), Prémio Sagrada Esperança (Angola, 2004)
3.-"E se amanhã o medo" (contos), Prémio António Paulouro (Portugal, 2005)
4.-Finalista do prémio “Portugal TELECOM” (Brasil, 2007), “Bom dia Camaradas”.
5.-"Os da minha rua" (contos), Grande Prémio APE (Portugal, 2007)
6.-Finalista do prémio “Portugal TELECOM” (Brasil, 2008), “Os da minha rua”.
7.-Grinzane for Africa Prize - Young Writer (Italia/2008)
Ondjaki, pseudónimo de Ndalu de Almeida, nasceu em Luanda, em 1977. Fez estudos em Luanda e licenciou-se em Lisboa (Sociologia). Tem experiência na área do teatro e da pintura. Em 2000 obtém o segundo lugar no concurso literário "António Jacinto" (Angola), e publica o primeiro livro (Actu Sanguíneu, poesia, 2000).
Depois de estudar por seis meses em New York (Columbia University, 2003-2004), filma com Kiluanje Liberdade o documentário "Oxalá Cresçam Pitangas - histórias da Luanda". Foi laureado pelo Grande Prémio de Conto «Camilo Castelo Branco» 2007 pelo seu livro «Os da Minha Rua».
É membro da União dos Escritores Angolanos. Alguns livros seus foram traduzidos para francês, espanhol, italiano, alemão, inglês e chinês.
LIVROS
“Actu Sanguíneu" (poesia, 2000)
"Bom Dia Camaradas" (romance, 2001)
"Momentos de Aqui" (contos, 2001)
"O Assobiador" (novela, 2002)
"Há prendisajens com o xão" (poesia, 2002)
"Quantas Madrugadas Tem a Noite" (romance, 2004)
“Ynari: a menina das cinco tranças” (infantil, 2004)
“E se amanhã o medo” (contos, 2005)
“Os da minha rua” (estórias, 2007)
“AvóDezanove e o segredo do soviético” (romance, 2008)
“O leão e o coelho saltitão” (infantil, 2008)
"Materiais para a confecção de um espanador de tristezas" (poesia, 2008)
"Quantas Madrugadas Tem a Noite" (romance, 2004)
“Ynari: a menina das cinco tranças” (infantil, 2004)
“E se amanhã o medo” (contos, 2005)
“Os da minha rua” (estórias, 2007)
“AvóDezanove e o segredo do soviético” (romance, 2008)
“O leão e o coelho saltitão” (infantil, 2008)
"Materiais para a confecção de um espanador de tristezas" (poesia, 2008)
PRÉMIOS
1.-"Actu Sanguíneu" (poesia) Menção Honrosa no prémio António Jacinto (Angola, 2000)
2.-"E se amanhã o medo" (contos), Prémio Sagrada Esperança (Angola, 2004)
3.-"E se amanhã o medo" (contos), Prémio António Paulouro (Portugal, 2005)
4.-Finalista do prémio “Portugal TELECOM” (Brasil, 2007), “Bom dia Camaradas”.
5.-"Os da minha rua" (contos), Grande Prémio APE (Portugal, 2007)
6.-Finalista do prémio “Portugal TELECOM” (Brasil, 2008), “Os da minha rua”.
7.-Grinzane for Africa Prize - Young Writer (Italia/2008)
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
Li e Gostei...
Vários alunos (e uma professora apenas!) responderam ao desafio de divulgar livros que apreciaram. Alguns destes textos já estão expostos no placard junto à Sala de Estudo. Procurem-nos!
Vários alunos (e uma professora apenas!) responderam ao desafio de divulgar livros que apreciaram. Alguns destes textos já estão expostos no placard junto à Sala de Estudo. Procurem-nos!
Publicamos aqui dois deles. Ao longo do ano, iremos divulgando outros...
Vá lá, inspirem-se e escrevam também... Os livros agradecem a boleia!
Titulo: Equador
Autor: Miguel Sousa Tavares
Editora: Oficina do Livro
Género Literário: Narrativa
No início do século XX, um jovem de nome Luís Bernardo é chamado pelo rei a Vila Viçosa onde é convidado para ocupar o cargo de governador de S. Tomé e Príncipe. Ele aceita e parte para uma viagem sem fim previsto mas com destino a duas ilhas no equador onde a escravatura ainda é praticada. A sua função é iludir o enviado do governo inglês sobre a existência de trabalho escravo nas roças da mais pequena das colónias portuguesas. A sua irreverência e as suas atitudes pouco apreciadas pela sociedade “branca” de S. Tomé levam-no a uma situação um pouco delicada e que lhe dificulta o cumprimento da missão. Numa história repleta de paixão, onde todos os sentimentos estão à flor da pele, Luís Bernardo envolve-se numa relação adúltera, um amor impossível com a mulher do cônsul inglês. Será Luís Bernardo capaz de cumprir a sua missão? Conseguirá ele defender o seu país? Será ele capaz de resistir à paixão?
Equador é uma obra interessante que nos permite descobrir de forma ampla como era Portugal no início do século XX, compará-lo com a actualidade e verificar que não é muito diferente dos dias de hoje. O livro fala-nos ainda de forma apaixonante dos sentimentos e relações entre os seres humanos que, tal como Portugal, não sofreram a acção do tempo.
João Marques nº17 10ºD
Autor: Miguel Sousa Tavares
Editora: Oficina do Livro
Género Literário: Narrativa
No início do século XX, um jovem de nome Luís Bernardo é chamado pelo rei a Vila Viçosa onde é convidado para ocupar o cargo de governador de S. Tomé e Príncipe. Ele aceita e parte para uma viagem sem fim previsto mas com destino a duas ilhas no equador onde a escravatura ainda é praticada. A sua função é iludir o enviado do governo inglês sobre a existência de trabalho escravo nas roças da mais pequena das colónias portuguesas. A sua irreverência e as suas atitudes pouco apreciadas pela sociedade “branca” de S. Tomé levam-no a uma situação um pouco delicada e que lhe dificulta o cumprimento da missão. Numa história repleta de paixão, onde todos os sentimentos estão à flor da pele, Luís Bernardo envolve-se numa relação adúltera, um amor impossível com a mulher do cônsul inglês. Será Luís Bernardo capaz de cumprir a sua missão? Conseguirá ele defender o seu país? Será ele capaz de resistir à paixão?
Equador é uma obra interessante que nos permite descobrir de forma ampla como era Portugal no início do século XX, compará-lo com a actualidade e verificar que não é muito diferente dos dias de hoje. O livro fala-nos ainda de forma apaixonante dos sentimentos e relações entre os seres humanos que, tal como Portugal, não sofreram a acção do tempo.
João Marques nº17 10ºD
Retratando uma história verídica, Flor do Deserto é um livro que conta a história de Waris Dirie, uma rapariga que outrora vivera na Somália a maior parte da sua infância, mas que fugiu um dia de casa: em direcção ao caminho da liberdade.
Waris Dirie nasceu numa família tradicional de doze filhos, numa tribo de nómadas do deserto africano. Levava uma infância normal e despreocupada até aos cinco anos de idade, quando foi vítima do antigo costume imposto às raparigas somalis: a mutilação genital. Sete anos depois, o seu pai tentou negociar o seu casamento (com um senhor muito mais velho que ela) em troca de cinco camelos, e foi aí que Waris desapareceu.
Após percorrer vários quilómetros a pé pelo deserto, sendo várias vezes vítima de tentativa de violação e ficando em jejum por muitos dias, Waris conseguiu chegar a Londres, ficando a trabalhar como empregada do embaixador da Somália (até este regressar a África). Como o dinheiro era pouco, tal como os conhecimentos em língua inglesa, Waris arranjou um emprego no MacDonalds, onde foi descoberta por um fotógrafo de moda.
Actualmente, Waris é uma modelo famosa e a imagem dos produtos de beleza da Revlon e em 1997 foi nomeada pelas Nações Unidas embaixadora para os direitos das mulheres, na luta contra a eliminação da prática da mutilação genital feminina.
Este livro é um excelente exemplo da força de vontade, determinação, desejo de viver e coragem para sobreviver. Esta é a realidade que as mulheres africanas e árabes enfrentam! Todo o livro é escrito na primeira pessoa, com relatos chocantes, incríveis, e a descrição de toda a experiência de vida de Waris Dirie, incluindo todas as situações que teve que enfrentar antes de encontrar a liberdade.
Na minha opinião, todos deviam ler este livro, não só os homens como as mulheres. A leitura deste livro torna as pessoas mais conscientes, activas, solidárias e despertas para este tipo de realidade e satisfeitas por não terem nascido num país como o dela. É, sem dúvida, um livro que enriquece, melhora e ajuda a reconstruir a mente de quem o lê.
Waris Dirie nasceu numa família tradicional de doze filhos, numa tribo de nómadas do deserto africano. Levava uma infância normal e despreocupada até aos cinco anos de idade, quando foi vítima do antigo costume imposto às raparigas somalis: a mutilação genital. Sete anos depois, o seu pai tentou negociar o seu casamento (com um senhor muito mais velho que ela) em troca de cinco camelos, e foi aí que Waris desapareceu.
Após percorrer vários quilómetros a pé pelo deserto, sendo várias vezes vítima de tentativa de violação e ficando em jejum por muitos dias, Waris conseguiu chegar a Londres, ficando a trabalhar como empregada do embaixador da Somália (até este regressar a África). Como o dinheiro era pouco, tal como os conhecimentos em língua inglesa, Waris arranjou um emprego no MacDonalds, onde foi descoberta por um fotógrafo de moda.
Actualmente, Waris é uma modelo famosa e a imagem dos produtos de beleza da Revlon e em 1997 foi nomeada pelas Nações Unidas embaixadora para os direitos das mulheres, na luta contra a eliminação da prática da mutilação genital feminina.
Este livro é um excelente exemplo da força de vontade, determinação, desejo de viver e coragem para sobreviver. Esta é a realidade que as mulheres africanas e árabes enfrentam! Todo o livro é escrito na primeira pessoa, com relatos chocantes, incríveis, e a descrição de toda a experiência de vida de Waris Dirie, incluindo todas as situações que teve que enfrentar antes de encontrar a liberdade.
Na minha opinião, todos deviam ler este livro, não só os homens como as mulheres. A leitura deste livro torna as pessoas mais conscientes, activas, solidárias e despertas para este tipo de realidade e satisfeitas por não terem nascido num país como o dela. É, sem dúvida, um livro que enriquece, melhora e ajuda a reconstruir a mente de quem o lê.
Ana Mónica Carvalho Fidalgo, nº 3, 10.ºA
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
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