segunda-feira, 25 de outubro de 2010

25 de Outubro - Dia da Biblioteca Escolar


A literatura não é feita de papel,
é feita de palavras

Um pedaço de barro, a pedra, o papiro, a tábua rasa, o papel, o computador, o tablet, o telemóvel e muitos outros são meios de transmissão da simples mensagem à grande literatura ou conhecimento mais elaborado e criativo.
Como disse Chris Meade, na IV Conferência Internacional de Leitura, realizada na Gulbenkian este mês, "finalmente [com a Web], aquilo de que falávamos quase como uma metáfora, de que ler era uma actividade criativa em que estávamos empenhados, passou a ser uma realidade (...) a primeira vez que se lê um livro num ecrã, (...) percebemos intensamente que o livro não é um objecto. É uma experiência, acontece no nosso coração. A literatura não é feita de papel (...). De repente, a literatura ocupa o palco principal. Se queremos chegar às gerações mais novas, em qualquer parte do mundo, temos dee perceber que elas estão a olhar para um ecrã: têm um telemóvel nas mãos e estão a olhar para ele. Se queremos chegar às pessoas, é no telemóvel que devemos coclocar os conteúdos (...). Chegou portanto a altura de criar novos livros" (adaptado das citações que Isabel Coutinho faz na revista "Única" de 24 de Outubro de 2010).
A nossa biblioteca é ainda, maioritariamente, um mundo de papel, mas também o campo fértil onde a semente do prazer da leitura poderá vir a transformar-se em cada um de nós na árvore frondosa da criação e do conhecimento.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Prémio Nobel da Literatura 2010



Mário Vargas Llosa
site oficial: http://www.mvargasllosa.com/menubn.htm

Escritor peruano de dimensão universal, com muitos leitores e admiradores no nosso país.
Quantos dos livros editados em Portugal tu já leste?
Confere na lista abaixo:

Conversa na Catedral, trad. de José Teixeira de Aguilar, Europa-América, 1972 / D. Quixote, 1993
Pantaleão e as Visitadoras, trad. de José Teixeira de Aguilar, Europa-América, 1975.
Os Cachorros/Os Chefes, trad. de Pedro Tamen, Bertrand, 1976.
A Cidade e os Cães, trad. de José Eduardo Mendonça, Europa-América, 1977.
A Guerra do Fim do Mundo, trad. de Maria Vitória Navas e Salvato Teles de Meneses; Bertrand, 1984.
História de Mayta, trad. de José Carlos González; D. Quixote, 1987.
Quem Matou Palomino Molero?, trad. de António José Massano, D. Quixote, 1988.
A Tia Júlia e o Escrevedor, trad. de Cristina Rodriguez, D. Quixote, 1988.
Elogio da Madrasta, trad. de Cristina Rodriguez, D. Quixote, 1989.
O Falador, trad. de António José Massano, D. Quixote, 1989.
Lituma nos Andes, trad. de Miguel Serras Pereira, Círculo de Leitores, 1995.
Cadernos de D. Rigoberto, trad. de José Teixeira de Aguilar, D. Quixote, 1998.
Cartas a um Jovem Romancista, trad. de Maria do Carmo Abreu, D. Quixote, 2000.
A Festa do Chibo, trad. de Miguel Serras Pereira, D. Quixote, 2001.
A Casa Verde, trad. de Alice Nicolau, D. Quixote, 2002.
O Paraíso na Outra Esquina, trad. de José Teixeira de Aguilar, D. Quixote, 2003.
Travessuras da Menina Má, trad. de José Teixeira de Aguilar, D. Quixote, 2006.
Israel Palestina: paz ou guerra santa, trad. de Jacqueline Batista, Quasi, 2007.
Diário do Iraque, trad. de Jacqueline Batista, Quasi, 2007.
O Sonho do Celta - (inédito) sairá brevemente na Quetzal.